terça-feira, 22 de maio de 2012


Classificação dos seres vivos


Uma característica inerente ao ser humano é a tendência de reunir em grupos os objetos ou seres que apresentam características semelhantes. O homem primitivo, por exemplo, já distribuía os seres vivos em dois grupos: comestíveis e não comestíveis
A distribuição de objetos ou seres em grupos, de acordo com suas semelhanças e diferenças, é o que se chama de classificação.
O ramo da Biologia que trata da descrição, nomenclatura e classificação dos seres vivos denomina-se sistemática ou taxonomia.
A tentativa de sistematizar o mundo vivo é muito antiga e os critérios empregados pelos naturalistas variavam muito. Alguns classificavam em voadores e não-voadores, tomando por base a locomoção; outros os classificavam em aquáticos, aéreos e terrestres, tomando por base o hábitat.
Esses sistemas de classificação que utilizam critérios arbitrários, são chamados sistemas artificiais. Eles são refletem as semelhanças e diferenças fundamentais entre os seres vivos.
Atualmente, os sistemas de classificação consideram um conjunto de caracteres relevantes, os quais permitem verificar as relações de parentesco evolutivo e estabelecer a filogenia dos diferentes grupos, ou seja, estabelecer as principais linhas de evolução desses grupos. São conhecidas por sistemas naturais, pois ordenam naturalmente os organismos, visando o estabelecimento das relações de parentesco evolutivo entre eles.
Podemos, então, definir: espécie é um conjunto de organismos semehantes entre si, capazes de se cruzar e gerar descendentes férteis.
Espécies mais aparentadas entre si do que com quaisquer outras formam um gênero. O gato-do-mato, encontrado em todas as florestas do Brasil, pertence a espécie Leopardus wiedii; a nossa jaguatirica, o maior entre os pequenos felinos silvestres brasileiros, pertence à espécie Leopardus pardalis; e o gato-do-mato-pequeno, o menor dos pequenos felinos silvestres brasileiros, pertence à espécie Leopardus tigrinus. Todos esse animais são de espécies diferentes, porque NÃO são capazes de cruzar-se entre si gerando descendentes férteis. Mas como estas espécies são mais aparentadas entre si do que com quaisquer outras, elas formam um gênero chamado Leopardus.
Além do gênero existem outros graus de classificação


REINO
É o grupo mais abrangente da classificação dos seres vivos. Grande parte dos pesquisadores aceitam, atualmente, cinco reinos:

Monera - Seres unicelulares (formados por uma única célula), procariontes (células sem núcleo organizado, o tipo mais simples de célula existente). São as bactérias e as algas cianofíceas ou cianobactérias (algas azuis), antes consideradas vegetais primitivos.

Protista - Seres unicelulares eucariontes (que possuem núcleo individualizado) Apresentam características de vegetal e animal. Representados por protozoários, como a ameba, o tripanossomo (causador do mal de Chagas) o plasmódio (agente da malária), a euglena.

Fungi - Seres eucariontes uni e pluricelulares. Já foram classificados como vegetais, mas sua membrana possui quitina, molécula típica dos insetos e que não se encontra entre as plantas. São heterótrofos (não produzem seu próprio alimento), por não possuírem clorofila. Têm como representantes as leveduras, o mofo e os cogumelos.

Plantae ou Metafita - São os vegetais, desde as algas verdes até as plantas superiores. Caracterizam-se por ter as células revestidas por uma membrana de celulose e por serem autótrofas (sintetizam seu próprio alimento pela fotossíntese). Existem cerca de 400 mil espécies de vegetais classificados.

Animali ou Metazoa - São organismos multicelulares e heterótrofos (não produzem seu próprio alimento), pois são aclorofilados. Englobam desde as esponjas marinhas até o ser humano.

Fonte:www.sobiologia.com.br

segunda-feira, 21 de maio de 2012


Vírus, um ser diferente


Os vírus são o limite entre a matéria bruta e a matéria viva.
Esses seres são muito especiais, pois não são formados por células. Seu organismo é formado por proteínas e outras substâncias.
De todas as características dos seres vivos, os vírus apresentam somente duas: a capacidade de se reproduzir e de sofrer mutações. Por essa razão, os cientistas ainda não chegaram a um acordo se devem ou não classificar esses seres como organismos vivos. Conseqüentemente, os vírus não estão agrupados em nenhum reino. Quando as dúvidas que se tem hoje sobre as características desses seres forem esclarecidas, é provável que eles sejam classificados em um reino exclusivo deles.
O vírus só consegue sobreviver e se reproduzir no interior das células.
Para isso, ele tem que injetar o seu material genético no interior de uma célula viva.
Quando isso ocorre podemos dizer que, de certa forma, o vírus inativa (desliga) o programa da célula e a obriga a fabricar novos vírus. Esses novos vírus irão contaminar novas células e, se o processo não for interrompido, ocorre o que chamamos de infecção.
Um ser que vive às custas de outros causando prejuízos denomina-se parasita.
O vírus é um parasita intracelular, pois para se manifestar necessita penetrar numa célula.
Ao se reproduzirem no interior dos seres vivos, os vírus desequilibram o organismo causando o que denominamos doença.
Existem vírus que atacam animais e outros que atacam somente vegetais.
Na espécie humana podemos destacar doenças que são causadas por vírus: a gripe, a caxumba, o sarampo, a hepatite, a febre amarela, a poliomielite (ou paralisia infantil), a raiva, a rubéola etc..
Quando substâncias estranhas (chamadas antígenos) penetram no nosso organismo (o vírus, por exemplo), existem células do nosso sangue (certos glóbulos brancos) que são capazes de percebê-las, alertando outras células para o perigo de uma infecção. As células alertadas, outros glóbulos brancos, fabricam proteínas de defesa chamadas anticorpos, que inativam os antígenos.
Dessa forma o nosso corpo identifica e neutraliza a ação de certos microorganismos, inclusive os vírus. Essa capacidade de defesa denomina-se imunização.
Não existem medicamentos para combater os vírus depois que eles passam a parasitar um organismo. Nesse caso o único procedimento possível é esperar que o organismo reaja e produza anticorpos específicos para destruí-los. É o caso, por exemplo, da gripe. Não existem remédios para essa doença. O que há são medicamentos para livrar os sintomas desconfortáveis que ela provoca, como dores de cabeça, febre etc..
No entanto alguns vírus são responsáveis por doenças fatais ou que deixam seqüelas graves, é o caso da AIDS, onde o vírus baixa radicalmente a resistência do organismo por atacar as células de defesa. O indivíduo, então, contrai infecções com mais facilidade e que se tornam graves, podendo matar a pessoa. A poliomielite é outro exemplo que pode deixar uma pessoa paralítica ou com sérios problemas motores.
Contra algumas doenças viróticas existem vacinas, que são medicamentos preventivos. A vacinas não curam um organismo já infectado por vírus. São produzidas a partir de vírus “mortos” ou enfraquecidos. Uma vez introduzidos num indivíduo, esses vírus não têm condições de provocar a doença, mas são capazes de estimular o organismo a produzir anticorpos, imunizando-o.

Fonte: http://educar.sc.usp.br

JARDIM ZOOLÓGICO

Os animais exercem muito fascínio sobre as pessoas e, por este motivo, os processos educativos nos zoológicos, associados às exposições de diferentes espécies, possibilitam uma maior interação entre os visitantes e a natureza.
Faça uma viagem virtual ao jardim zoológico mais antigo do Brasil, localizado na cidade do Rio de Janeiro, sem sair de casa acessando o site:

http://www0.rio.rj.gov.br/riozoo/

No sítio da Fundação Parque Zoológico de São Paulo é possível visualizar fotos de várias espécies de animais e obter informções sobre elas:

http://www.zoologico.com.br/animais.php?an=742

quinta-feira, 17 de maio de 2012

GÊNIOS TRABALHANDO

Embora temíveis, com toda a razão, as formigas não merecem a má fama que têm, pois são uma das forças dominantes do planeta e, em alguns casos, mais intelegentes que suas primas, as abelhas.

Ao lado dos cupins e minhocas, as formigas arejam, resolvem e drenam diariamente toneladas de terra. Assim, garantem a boa saúde do solo, mais tarde enriquecido pela matéria orgânica que os insetos levam para os ninhos.
As formigas também estão entre os mais importantes disseminadores de sementes, feito equivalente à disseminação de pólen pelas abelhas.
De fato, entre todos os insetos, as formigas são os mais evoluídos, dotadas de extraordinária capacidade de adaptação a qualquer ambiente, com estratégias de sobrevivência baseadas numa divisão de trabalho que deixaria embasbacado um administrador de empresas. Não é à toa que as formigas tenham sobrevivido, com poucas mudanças, a mais de 100 milhões de anos de vida como espécies. Os fósseis mais antigos, encontrados em âmbar, uma resina vegetal, no Mar Báltico no norte da Europa, provam que a sua atividade agrícola começou muito antes de o homem aparecer sobre a face do planeta. Entre as mais de 1 000 espécies existentes no Brasil, as saúvas, especificamente, podem ser encontradas em toda parte, supondo-se que existam algo como 3 bilhões de indivíduos (ou 23 para cada habitante) distribuídos em 300 milhões de colônias.
Há formigas que vivem de açúcarr, como as cuiabanas. Outras caçam com veneno igual ao das vespas, como as tocandiras. Algumas comem de tudo, como as astecas. As legionárias, como a taoca, formam aguerridos batalhões de caça. Mas as mais avançadas são as agricultoras, como a saúva e a quenquém.
As saúvas,  aprenderam a cultivar um fungo sobre um canteiro de folhas cortadas, para depois usá-lo como alimento. Por isso, muitos entomologistas, estudiosos de insetos, as consideram os mais avançados animais dessa categoria .
                                                                                                            Fonte: SUPER 194-A, dezembro de 2003



TRANSPORTE

No mundo rico, pesquisadores captam a troca do carro por ônibus, metrô, bicicleta ou caminhada.

Em Londres, o uso de automóveis declinou nos últimos 15 anos. Bem como dos interessados na carteira de habilitação.
O fenômeno é internacional e pode ser confirmado em países desenvolvidos como Alemanha, Austrália, França, Japão e até mesmo os Estados Unidos. "Caminhada, viagens de bicicleta e o uso de transporte público voltaram a crescer".

Matéria original disponível em http://www.cartanaescola.com.br/