Charles Darwin, pai da Teoria da Evolução
Desde criança foi amante da natureza e gostava de pescar. Jovem, frequentou a escola de medicina, tentando a mesma carreira do pai, mas se não formou, tendo preferido concluir seus estudos na escola de páracos - que, naquela época, incluía estudos sobre a natuza. Nessa escola, teve aulas com um importante professor de botânica, que o indicou para ser assistente naturalista na viagem do navio de pesquisa Beagle. A contragosto dos pais, as 22 anos de idade, embarcou para uma viagem ao redor do mundo que durou cinco anos.
O Beagle tinha a missão de produzir mapas mais precisos das ilhas e das costas ao sul do equador. O navio de pesquisa percorreu toda a América do Sul, Nova Zelância e a Austrália.
Darwin realizou pacientes observações durante toda a sua vida, fez inúmeras experiências e trocou ideias com cientistas de todo o mundo.
Em 1859, publicou a monumental obra Origem das espécies por meio da seleção natural.
Darwin notou que os seres vivos tem muitos filhos, que nascem diferentes entre si. Alguns vivem bem e deixam descendentes, outros morrem. Sobrevivem aqueles que estão mais adaptados ao ambiente, pois podem se alimentar melhor, se esconder de predadores, encontrar mais espaço para reprodução etc.
Assim, os individuos mais adaptados deixam mais descendentes. Em condições normais, a natureza segue seu curso e as adaptações ao ambiente confirmam, geração após geração. Mas isso pode mudar se o ambiente se modifica.
Por exemplo: Por que as girafas têm pescoço comprido?
Com a teoria darwinista, diremos que os animais com pescoço mais comprido foram selecionados em uma população de ancestrais da girafa, pois eles levaram vantagem sobre os indivíduos de pescoço curto. Depois de várias gerações, somente as girafas de pescoço longo sobrevivem.
Fonte: Figueiredo, Maria Teresinha; Ciências: Atitude e Conhecimento; Editora FTD S.A.
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