quinta-feira, 9 de maio de 2013

Água - Distribuição no Brasil

O país é rico em disponibilidade de água, com 12% do total do mundo, mas a distribuição no território é muito desigual

      Se o assunto é água, o Brasil é um país privilegiado. Sozinho, detém 12% da água doce de superfície do mundo, o rio de maior volume e um dos principais aqüíferos subterrâneos, além de invejáveis índices de chuva. Mesmo assim, falta água no semi-árido e nas grandes capitais, porque a distribuição desse recurso é bastante desigual. Cerca de 70% da reserva brasileira de água está no Norte, onde vivem menos de 10% da população. Enquanto um morador de Roraima tem acesso a 1,8 milhão de litros de água por ano, quem vive em Pernambuco precisa se virar com muito menos – o padrão mínimo que a ONU considera adequado é de 1,7 milhão de litros ao ano. A situação pode ser pior nas regiões populosas, nas quais o consumo é muito maior e a poluição das indústrias e do esgoto residencial reduz o volume disponível para o uso. É o caso da bacia do rio Tietê, na região metropolitana de São Paulo, onde os habitantes têm acesso a um volume de água menor do que o recomendado para uma vida saudável.
      Além da poluição, o que preocupa a maior metrópole do país é a ocupação irregular das margens de rios e represas, como a de Guarapiranga, que mata a sede de 3,7 milhões de paulistanos. A seu redor, vivem cerca de 700 mil habitantes. Com o desmatamento das margens para a construção das casas, grande quantidade de sedimentos foi arrastada para a represa, que perdeu sua capacidade de armazenamento e ainda recebe o esgoto de muitas residências. O problema se repete na represa Billings, também responsável pelo abastecimento de São Paulo. Esse manancial é destino final das águas poluentes que são bombeadas dos rios Tietê e Pinheiros para manter seu curso.
 

Água

      Você acorda de manhã, acende a luz, toma um banho quente e prepara o café. Após se alimentar, limpa a boca com um guardanapo e lava a louça. Vai ao banheiro, escova os dentes e está pronto para dirigir até a escola para mais um dia de trabalho. Se parar para pensar, vai ver que, para realizar todas essas atividades, foi preciso usar água. A energia vinda das quedas d’água (via hidrelétricas) é que faz lâmpadas acenderem, chuveiros aquecerem e geladeiras refrigerarem. E para produzir o guardanapo que você passou pela boca é necessária muita água. Sem esquecer que o combustível de seu carro também contém a substância.
 
Fonte: Aquastats (Relatório da FAO-ONU de 2003); World Development Indicators (Relatório do Banco Mundial, de 2003); Atlas da Água (2005), de Robin Clarke e Jannet King

A escassez hídrica na África é um problema econômico

       Robin Clarke e Jannet King fazem um alerta: "Não se engane: o abastecimento de água no mundo está em crise, e as coisas vêm piorando". A crise a que eles se referem pode ser de três tipos. Há escassez física quando os recursos hídricos não conseguem atender à demanda da população, o que ocorre em regiões áridas, como Kuwait, Emirados Arábes e Israel, ou em ilhas como as Bahamas. E existe a escassez econômica que assola, por exemplo, o Nordeste brasileiro e o continente africano. Há ainda regiões ou países que vivem sob o risco de crises de abastecimento e de qualidade das águas pelo uso exagerado do recurso. Austrália, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e Japão sofrem com isso. "A recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) é que o consumo médio seja de 50 litros diários por habitante. Há países em que esse índice não passa de 5 litros. Já nas regiões mais desenvolvidas, uma pessoa usa em média 400 litros por dia", diz Tundisi.
      A crise pode ser explicada por vários motivos: desmatamento, ocupação de bacias hidrográficas, poluição de rios, represas e lagos, crescimento populacional, urbanização acelerada e o uso intensivo das águas superficiais e subterrâneas na agricultura e na indústria ."Especialmente nos últimos 100 anos, o impacto da exploração humana dos recursos hídricos aumentou muito e trouxe consequências desastrosas", comenta Tundisi. De fato, segundo a Unesco, de 1900 a 2025, o total anual de consumo de água no mundo terá aumentado quase dez vezes.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/se-nao-cuidar-agua-ela-pode-acabar-potavel-recursos-naturais-586631.shtml


Fósseis


Água: utilização e problemas


Água, a essência da vida.


segunda-feira, 6 de maio de 2013

O ciclo da água


        A água pura (H2O) é um líquido formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio e os cientistas acreditam que apareceu no planeta cerca de 4,5 bilhões de anos atrás. O ciclo da água, também denominado ciclo hidrológico, é responsável pela renovação da água no planeta. A água é fator decisivo para o surgimento e o desenvolvimento da vida na Terra.
        As forças da natureza são responsáveis pelo ciclo. Ele se inicia com a energia solar incidente no planeta, que é responsável pela evapotranspiração das águas dos rios, reservatórios e mares, bem como pela transpiração das plantas. O vapor d'água forma as nuvens, cuja movimentação sofre influência do movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas. A condensação do vapor d'água forma as chuvas. Quando a água das chuvas atinge a terra, ocorrem dois fenômenos: o escoamento superficial em direção dos canais de menor declividade, alimentando diretamente os rios, e a infiltração no solo, alimentando os lençóis subterrâneos. A água dos rios tem como destino final os mares e, assim, fecha-se o ciclo das águas. A movimentação da água na natureza é mostrada na figura a seguir.
        O volume total da água permanece constante no planeta, estimado em 1,5 bilhão de quilômetros cúbicos. Os oceanos constituem cerca de 97,5% de toda a água do planeta. Dos 2,5% restantes, aproximadamente 1,9% estão localizados nas calotas polares e nas geleiras, enquanto apenas 0,6 % é encontrado na forma de água subterrânea, em lagos, rios e também na atmosfera, como vapor d'água.


Fonte: Cetesb. Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo



Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/caminho-aguas-490504.shtml

FÓSSEIS



A paleontologia (palaios=antigo, ontos=ser, logos=estudo) é o estudo dos fósseis. Os fósseis são os restos de animais e vegetais e vestígios de suas atividades preservados nas rochas. A paleontologia possui cinco ramos principais: paleontologia de invertebrados, de vertebrados, paleobotânica, paleoicnologia (estudo dos vestígios de atividades dos organismos) e micropaleontologia (estudo dos fósseis microscópicos). Desde o aparecimento das primeiras formas de vida no Pré-Cambriano, novos organismos aparecem e parte dos organismos existentes evoluem ou se extinguem. Alguns destes organismos, depois de mortos, são submetidos a condições ambientais especiais e sofrem processos de fossilização sendo preservados nas rochas, transformando-se em fósseis. Estes fósseis são fragmentos do passado da Terra e sua investigação ajuda a esclarecer os fenômenos (tais como evolução da vida, deriva continental e variações ambientais) que ocorreram no nosso planeta através do tempo geológico.



O Estado de São Paulo possui vários museus e exposições onde você poderá observar fósseis e réplicas de fósseis importantes.