quarta-feira, 22 de agosto de 2012

FERMENTO BIOLÓGICO

      O fermento biológico é composto por fungos microscópicos vivos, enquanto o químico (ou em pó) é feito à base de bicarbonato de potássio. A forma como eles agem é bastante distinta. Os fungos do fermento vivo se alimentam da glicose da farinha de trigo: sua digestão produz, entre outras substâncias, as bolhas de gás carbônico (ou dióxido de carbono) que fazem a massa crescer. Já no fermento químico, o mesmo gás é obtido em reações do bicarbonato de sódio com algum ácido. Na fabricação do fermento em pó, o bicarbonato é misturado a substâncias que se tornam ácidas ao entrar em contato com líquidos ou quando são aquecidas. O pó já começa a reagir na hora de bater o bolo e, na maioria das vezes, continua a fazê-lo enquanto o bolo está no forno. Já os fungos do fermento biológico demoram um pouco a fazer seu trabalho e morrem no calor do forno. Assim, em receitas com fermentação biológica, como pães e pizzas, é necessário esperar a massa crescer antes de começar a assá-la.
Fonte: http://webnavegador.blogspot.com.br/2009/11/diferenca-entre-o-fermento-biologico-e.html

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Conservação de alimentos



   Dizemos que conservar é manter as características do alimento estáveis, por isso, é importante ressaltar que o alimento a ser conservado precisa chegar à etapa de conservação com boa qualidade, uma vez que o processo de conservação não reverte o quadro de deterioração já iniciado, podendo apenas retardá-lo.
   O ponto de partida, então, para um processo de conservação ideal, é o recebimento de matérias-primas de boa qualidade. Por exemplo, para produtos de origem vegetal, a qualidade física depende principalmente dos estágios finais do processo produtivo (a colheita e o transporte), além de suas condições de armazenamento antes e depois da ação das etapas conservativas. 
   A colheita pode ser feita de forma manual ou mecânica, mas independente do tipo, podem ocorrer danos físicos aos produtos alimentícios, tais como rachaduras, amassamento, quebra ou formação de fissuras.  Neste momento, além da integridade física ser modificada, ocorrem também alterações químicas e microbiológicas prejudiciais aos alimentos.
   A quebra, as rachaduras e as fissuras abrem a "porta" de entrada para contaminações. A partir daí, a conservação só pode agir na parte microbiológica, retardando o processo de proliferação dos microorganismos com o controle de variáveis como a temperatura, o pH e a umidade. Alternativa é o emprego de esterilização por meio do processo de irradiação de alimentos, que elimina completamente a carga microbiológica do mesmo, inclusive ovos e larvas de insetos e artrópodes presentes no interior dos alimentos e tratamento pelo calor que também trabalha com a morte dos microorganismos termossensíveis. 
   As alterações químicas nos alimentos são geralmente causadas pela presença de microorganismos deterioradores. Os carboidratos, por exemplo, são utilizados como fonte de energia, além de gerarem produtos que alteram sensorialmente os alimentos. As proteínas são hidrolisadas a aminoácidos e peptídeos e a degradação de aminoácidos resulta na formação de compostos como aminas biogênicas que causam odor pútrido (podre) aos alimentos. E os lipídeos são quebrados por enzimas específicas produzidas por algumas bactérias provocando o aparecimento de compostos menores, como os ácidos graxos livres, dos quais alguns conferem odor desagradável aos produtos. 
Maiores informações podem ser encontradas no site:

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Terra: O Poder do Planeta - parte 6


Terra: O Poder do Planeta - parte 5


Terra: O Poder do Planeta - parte 4


Terra: O Poder do Planeta - parte 3


Terra: O Poder do Planeta - parte 2


Terra: O Poder do Planeta - parte 1


OS CALENDÁRIOS JULIANO E GREGORIANO


PRIMAVERA E OS FUSOS HORÁRIOS


EQUINÓCIO E AS GRANDES MARÉS


Espaçonave Terra


ALINHAMENTO TERRA-LUA-SOL


ANO BISSEXTO E NOÇÕES DE CALENDÁRIO


AS ESTRELAS


O EIXO DA TERRA


SISTEMA SOLAR


A LUA - Satélite natural da Terra


PLANETA TERRA - Parte 3


PLANETA TERRA - Parte 2


PLANETA TERRA - Parte 1


AS FASES DA LUAS



O SISTEMA SOLAR


Nosso sistema solar está composto pela nossa estrela, o Sol, pelos oito planetas com suas luas e anéis, pelos asteróides e pelos cometas. O membro dominante do sistema é de longe o Sol. Todos os planetas giram em torno do Sol aproximadamente no mesmo plano e no mesmo sentido, e quase todos os planetas giram em torno de seu próprio eixo no mesmo sentido da translação em torno do Sol. 

Na imagem do Sistema Solar temos: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Falta algo nessa lista? Pois saiba que a União Astronômica Internacional decidiu em agosto de 2006 quePlutão não é mais um planeta, e, sim, um planeta anão. A partir de agora, para ser um planeta, é necessário ter uma forma aproximadamente redonda, girar em torno de uma estrela e ser o astro dominante em sua órbita, ou seja, influenciar na trajetória dos corpos celestes próximos a ele, desviando asteróides, por exemplo. 

Plutão não atende a esse último requisito, por ter uma órbita muito próxima à de Netuno, que é muito maior que ele. Assim sendo, é Netuno quem acaba influenciando a trajetória dos corpos celestes mais próximos, fazendo com que Plutão não possa ser considerado um planeta, mas um planeta anão. 


Aliás, além de ser bastante menor do que os planetas tradicionais (o “nome oficial” dos oito que restaram), Plutão tem um movimento diferente dos demais. O movimento dele em torno do Sol (chamado órbita) é inclinado em relação ao dos outros planetas. Além disso, enquanto as órbitas desses corpos celestes são quase circulares, Plutão tem uma órbita mais “achatada”. Por isso, os astrônomos acreditam que Plutão não se formou na região do Sistema Solar onde ele se encontra atualmente. 

PLANETAS ANÕES

Planetas anões, assim como os planetas, giram em torno do Sol e  sua gravidade é suficiente para lhes dar forma esférica. Mas, contrariamente aos planetas, cuja massa é dominante na sua órbita, a soma das massas  dos vizinhos de órbita de um planeta anão é comparável à massa do mesmo. Essa é a diferença essencial que  distingue as duas categorias.  
Há hoje  5 planetas anões. Ceres, situado no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter,  o cinturão Principal, e os "plutóides"Plutão, Haumea, Makemake e Eris, situados no cinturão de asteróides além de Netuno, o cinturão de Kuiper. 



Os planetas são divididos em rochosos e gasosos:

Planetas rochosos( também chamados de telúricos) são compostos de rochas e metal e tem densidades relativamente altas, rotação mais lenta, superfícies sólidas,não possuem muitos satélites e não apresentam um sistema de anéis. Os planetas rochosos são Mércúrio, Vênus, Terra e Marte.


Planetas gasosos são compostos basicamente de hidrogênio e hélio e tem densidades baixas, rotação rápida, atmosferas profundas,núcleo rochoso, sistema de anéis e muitos satélites. Os planetas gasosos são: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.







ESTAÇÕES DO ANO



Ao longo de um ano, o Sol pode iluminar e aquecer de modo desigual uma mesma região.


Hemisfério Norte
Dia 21 de dezembro - Início do inverno

Dia 21 de março - Início da primavera
Dia 21 de junho - Início do verão
Dia 21 de setembro - Início do outono

Hemisfério Sul
Dia 21 de dezembro - Início do verão

Dia 21 de março - Início do outono
Dia 21 de junho - Início do inverno
Dia 21 de setembro - Início da primavera 



EIXO DE ROTAÇÃO DA TERRA





Como o eixo de rotação da Terra está inclinado num ângulo menor que 90º em relação ao plano orbital, um dos hemisférios terrestre receberá mais diretamente a luz do Sol do que outro. Assim, será verão neste hemisfério e inverno no outro.




Se a Terra girasse ao redor do Sol com o seu eixo exatamente na direção perpendicular ao plano da sua órbita, não haveria estações do ano, pois a luz solar atingiria igualmente os dois hemisférios terrestres em qualquer época do ano.



DIAS E NOITES


Se admitirmos que a Terra se mova ao redor de seu eixo imaginário, é bem fácil entender o fenômeno dia-noite. Quando o lado voltado para o Sol recebe luz é dia. Quando o lado oposto a esse fica na sombra, é noite. E como o movimento terrestre é lento, a passagem de um condição luminosa é lenta e a claridade vai surgindo devagar ao amanhecer e desaparecendo ao entardecer. Esse movimento da Terra ao redor do seu eixo imaginario é chamado rotação.






nO ANO

O planeta se movimenta ao redor do Sol, percorrendo um caminho quase circular. Esse movimento é chamado de translação.A órbita terrestre é uma longa jornada que mede pouco menos de 1 bilhão de quilômetros, percorridos em 365,25 dias, isto é, um ano. nAo longo do ano podemos notar várias mudanças no meio ambiente físico, isto é, nas condições ambientais: as temperaturas (aumentam ou diminuem), as chuvas (ficam mais ou menos frequentes), a luminosidade se altera (escurece mais cedo ou mais tarde).




A adoção do horário de verão


(...) O primeiro país a adotar o horário de verão acabou sendo a Alemanha, em 1916, seguido pela Inglaterra. Era a Primeira Guerra Mundial. A economia de energia foi considerada um importante esforço de guerra, diminuindo o consumo de carvão, principal fonte de energia da época. A medida foi seguida por outros países europeus.
Os Estados Unidos adotaram em 1918 junto com seu sistema de fusos horários. (...) Foi difícil, mas os americanos acabaram se acostumando. Hoje eles sabem das datas de começo e término com anos de antecedência.
Hoje, aproximadamente 30 países utilizam o horário de verão em pelo menos parte de seu território. E muito embora o nome faça referencia a uma estação do ano as datas de início e fim do horário de verão não são definidas por critérios astronômicos.
Boa parte das porções continentais do planeta está no hemisfério norte. Ali o inverno costuma ser rigoroso e o Sol se põe bem cedo, levantando-se nitidamente durante o dia. No verão ocorre o contrário: é comum ainda haver claridade por volta das 20 ou até 22 horas. É por isso que nesses lugares o horário de verão faz a diferença. (...)
No Brasil, o Horário de Verão foi adotado pela primeira vez em 1931, abrangendo todo o território nacional. Houve vários períodos em que este horário não foi adotado.
Desde 1985 o horário de verão é adotado anualmente, até que em 2003 atingiu a atual conformação. (...)

Fonte: Decifrando a Natureza - EF. Editora Nacional

OS FUSOS HORÁRIOS NO BRASIL


Dizer que temos 24 horas, significa dizer que temos 24 horas diferentes na Terra ao mesmo tempo. Imagine que nos lugares do leste de onde você está será mais tarde e a oeste, mais cedo. Para o Japão, por exemplo, que está a 12 fusos horários a leste de Brasília, significa dizer que lá são 12 horas a mais do que na capital do Brasil.
Se você sabe que horas são neste momento em sua cidade, saberá que horas são no Japão. Que horas são agora no Japão?
No Brasil, por exemplo, temos 3 fusos horários diferentes.







QUE HORAS SÃO NO OUTRO LADO DO MUNDO?


O movimento da Terra em torno dela mesma, da esquerda para a direita, faz com que os raios solares iluminem e aqueçam o planeta gradativamente de leste a oeste. Por isso é que dizemos que os países do leste são os países do sol nascente, como é o caso do Japão.
Para que as horas em cada local do mundo coincidam com a posição do Sol no céu, criou-se a divisão da Terra em meridianos, que são linhas imaginárias de norte a sul, e os fusos horários. A hora zero no mapa é uma referência e têm como base a hora na cidade de Greenwich, na Inglaterra. Cada uma das faixas, identificadas com cores azul e cinza no mapa representa os diferentes fusos horários, tanto em terra quanto em mar em relação ao horário em Greenwich e, por consequência, em relação ao Sol também.